Tenho esse problema de ver tudo ou quase tudo e ficar sem ter o que ver. E é assim, em geral, que tropeço em filmes e séries que eu não sabia que existiam. E foi assim que eu achei minha atual série favorita de zumbis. Talvez vocês já conheçam, mas vamos lá: Black Summer, na Netflix. Produção EUA/Canada, criada (por encomenda) para a Nefflix como um spin-off/prequel da Z Nation da SyFy, pelos dois dos seus produtores, Karl Schaefer e John Hyams. Essa parte foi uma surpresa para mim, porque não consegui gostar de Z Nation de jeito nenhum.
O que me atraiu, agora: o oposto das aparentemente infinitas versões do apocalipse circulando por aí. Em vez da narrativa tocada pelo diálogo, a narrativa explodindo, continuamente, pelo visual. E pelos deuses das lentes, como são bons os operadores de câmera da série! O diálogo real da série é esse – entre a lente e o que ela captura. Depois de um tempo é capaz da gente ficar sentindo falta de algum vamos-abrir-o-coração tipo, digamos assim, The Walking Dead (que é isso, basicamente, com um punhado de zumbis interrompendo a história de vez em quando). Mas ainda prefiro a vertigem visual de Black Summer.
Para ampliar o mundo, aqui vai minha lista dos meus zumbis favoritos (vão aqui no original porque nunca consigo antecipar as versões brasileiras...)
· Night of the Living Dead, George A. Romero, 1969
· Dawn of the Dead, George A. Romero, 1978
· Dawn of the Dead, Zack Snyder, 2004
· Rabid, David Cronenberg, 1977
· Shaun of the Dead, Edgar Wright, 2004
· Little Monsters, Abe Forsythe, 2019
REC, Jaume Balageró, Paco Plaza, 2007
· 28 Days Later..., Danny Boyle, 2002
· 28 Weeks Later..., Juan Carlos Fresnadillo, 2007
· The Girl with All the Gifts, Colm McCarthy, 2019
Train to Busan, Yeon Sang-ho, 2016
· World War Z, Marc Forster, 2013 (sinceramente- exclusivamente pra ver e rever as pilhas de zumbis corredores. Aliás: você gosta de zumbi lento ou zumbi corredor?)
